'Ainda estou aqui' é um dos 15 pré-selecionados para o Oscar de melhor filme internacional
17/12/2024
Primeiro filme original do Globoplay coloca Brasil de volta nessa etapa da premiação pela primeira vez desde 2008. Premiação acontece em 2 de março. "Ainda estou aqui" ainda está na corrida pelo Oscar de melhor filme internacional. A produção brasileira é um dos 15 pré-selecionados da categoria divulgados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana nesta terça-feira (17).
Além do brasileiro dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, a lista conta com outras 14 produções:
'Une langue universelle' - Canadá
'Ondas' - Tchéquia
'A garota da agulha' - Dinamarca
'Emilia Pérez' - França
'A semente do fruto sagrado' - Alemanha
'Snerting' - Islândia
'Kneecap - Música de liberdade' - Irlanda
'Vermiglio' - Itália
'Straume' - Letônia
'Armand' - Noruega
'From Ground Zero' - Palestina
'Dahomey' - Senegal
'Como ganhar milhões antes avó morra' - Tailândia
'Santosh' - Inglaterra
Os filmes agora intensificam suas campanhas para ficar entre os cinco indicados de fato, cujo anúncio acontece em 17 de janeiro. A premiação é realizada em Los Angeles em 2 de março.
A última vez em que o Brasil conseguiu aparecer na seleção preliminar da categoria foi em 2008, com "O ano em que meus pais saíram de férias", mas o filme não ficou entre os finalistas.
Já a última indicação de fato do país entre os filmes internacionais (na época, ainda chamados de filmes estrangeiros) foi com "Central Brasil", também dirigido por Salles, em 1999.
A Academia ainda anunciou listas preliminares de outras nove categorias, como documentário, trilha sonora e canção original.
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'Ainda estou aqui'
Premiada no Festival de Veneza pelo roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, a primeira produção original do Globoplay se baseia no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva para contar a história da mãe do escritor, Eunice Paiva.
Com a interpretação de Torres, o público acompanha a transformação da protagonista – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar.
A atuação elogiada lidera uma obra que tem recebido diversos elogios da crítica internacional. O suficiente para colocá-lo entre os favoritos para receber uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional e até sonhar com outras categorias. Veja chances de acordo com especialistas de Hollywood.
Coproduzido entre Brasil e França, o filme é uma produção da VideoFilmes, RT Features e Mact Productions em coprodução com Globoplay, ARTE France e Conspiração e distribuição no Brasil da Sony Pictures.
Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui'